O poder das massas é um dos princípios básicos da Web 2.0. Neste contexto a massificação é visto como um ponto positivo, diferente da maioria dos contextos em que é utilizado.
Pode ser definido como “favorecimento da inteligência coletiva, através de co-criação, produção pelos pares”. Ou seja, é o poder dado aos usuários da internet de opinar, modificar, acrescentar e criar conteúdos na rede.
Chamado também de “crowdsourcing” que 'é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias.'.
Um dos principais pontos positivos do poder das massas é a redução de custos, uma vez que a contribuição dos usuários podem ser feitas em seu tempo livre e de acordo com sua vontade. Outro ponto positivo é o aumento da competição entre as empresas, que precisam criar mais e melhorar os seus produtos para competir com aqueles que são criados comunitáriamente.
Já um ponto negativo pode ser levantado quando pensamos na credibilidade da informação. Isso porque um usuário pode modificar um conteúdo de forma incorreta e aquilo ser dado como verdade por demais usuários que espalham aquele conteúdo pela rede. A partir daí eu começo a encontrar um mesmo conteúdo, errado, em vários lugares e por causa da difusão que isso ganhou outros usuários passam a dar aquilo como verdade.
Bons exemplos podem ser citados como o Linux, um sistema operacional que tem o seu código aberto e recebe inúmeras atualizações que são disponibilizadas por seus usuários. Temos ainda o Firefox, o Wikipédia e o Thinkature. Um exemplo que é amplamente utilizado hoje em dia e pode ser citado é o Twitter, onde cada usuário cadastrado pode escrever na sua página conteúdos que podem ser divulgados pela net e levados como verdade por outros usuários.
Bibliografia
Leonardo Pereira da Silva Cruz
Marcelo Alexsandro S. Silva
Pedro Henrique Mendes Ferreira
Tamiris Souza Bastos
Talvez uma das maiores revoluções que a Web 2.0 proporcionou foi essa interatividade com o usuário, a possibilidade de criação e edição de conteúdo, antes limitada aos donos de web sites, jornalistas e profissionais da área. O fato de o internauta ter deixado de ser um mero espectador do que se passa na Internet e ter obtido o poder de contribuir, criar seu próprio conteúdo, ao meu ver, é um dos principais motivos que levaram a Internet a se popularizar mais rapidamente.
ResponderExcluirEssa possibilidade tornou a Web mais interessante para todos, se tornando um meio de comunicação e interação entre as pessoas e diminuindo sensivelmente as distâncias (principalmente através das redes sociais, blogs, etc).
No que diz respeito à geração de conteúdo de pouca credibilidade, eu vejo que esse é um problema que aos poucos vem sendo contornado através de algumas políticas de validação das informações que são veiculadas. O maior exemplo disso talvez seja a própria Wikipedia, que é uma enciclopédia em que o conteúdo é postado por usuários comuns, mas que exige fontes confiáveis e pede aprovação da comunidade como um todo. Apesar de ter seu conteúdo gerado por quaisquer usuários, as informações contidas na Wikipedia não são geralmente questionadas quanto à sua integridade, como acontece com outras páginas quaisquer que não possuem fontes confiáveis aparentes.
É ainda interessante no tocante à redução de custos no desenvolvimento de softwares (como o caso do Linux, citado pelos colegas), com a diluição dos custos proporcional ao número de contribuintes, o que possibilita serviços de alta qualidade e gratuitos (ou a baixos preços).
Postado por Leonel Fonseca Ivo
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ResponderExcluirUm exemplo positivo de exploração do poder das massas são as atuais aplicações que oferecem descontos em produtos e serviços. Através de parcerias, os gerenciadores destas aplicações conseguem "barganhar" preços mais baixos garantindo um número mínimo de compradores/clientes.
ResponderExcluirNo entanto, vejo que o aproveitamento das massas nas aplicações disponíveis na Internet também se torna algo negativo por alguns aspectos. Muitas vezes são utilizados usuários para "testar" serviços sem pagá-los por isto. Usa-se o fato de que a contribuição de muitos facilitará a economia em uma equipe especializada, por exemplo.
É de fato incrível como a comunidade open source gera produtos de qualidade, sem nenhum intuito de lucro direto. Milhares e milhares de desenvolvedores ao redor do mundo produzem produtos e serviços de qualidade, e contribuem com o mesmo de terceiros, pelo simples objetivo de facilitar a vida de alguém.
ResponderExcluirUm exemplo muito positivo com relação ao poder das massas no novo contexto da web é com certeza os fóruns de internet. Estes são uma das maneiras mais utilizadas para construir conhecimento por conexões.
ResponderExcluirO que me preocupa é a frase:
"O cérebro é o único órgão do corpo humano que não tem aparelho excretor."
Da mesma maneira que um indivíduo, graças ao poder de adição e edição de conteúdo na rede, pode adicionar coisas boas, também há a parte ruim desse processo.
Haja visto a pedofilia. A pedofilia na internet movimenta hoje milhões de dólares em todo o mundo. Para quem tiver interesse no tema, leiam essa reportagem como exemplo:
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,pf-deflagra-operacao-contra-pedofilia-em-mato-grosso,603652,0.htm
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4636835-EI4802,00.html
Uma das maiores mudanças da chamada Web 2.0, e consequentemente da sociedade em geral, é a o crescimento de várias ferramentas que proporcionam integração, mobilidade e colaboração entre as pessoas. Podemos ver exemplos de integração em comunidades virtuais no Orkut, Facebook e Last Fm. Nesses lugares os usuários podem se unir e divagar a respeito de um pensamento comum (uma idéia, um artista, um programa de TV, um time de futebol, etc). Uma ferramenta que permite uma mobilização extremamente rápida e poderosa é o Twitter. Nele, a disseminação e aceitação de movimentos ideológicos pode acontecer com muita velocidade, obtendo alcance mundial em questão de minutos.
ResponderExcluirTodas estas ferramentas dão mais poder às pessoas, que podem se unir em torno de uma causa.